É o fio da navalha que corta meus olhos,
Fere meu coração torturado e louco,
Na mais bela anatomia de um corpo de mulher,
Onde naufraguei minhas anciãs de amor.
Quando entre na retina dos meus olhos,
Curvas acentuadas percorrem minha imaginação,
Na pele lisa que desliza a mão sedenta de paixão.
Por um momento tudo parece irreal, abstrato,
Um filme, um desfile ao vivo, um retrato,
Mas é ela imaginada e linda,
A desafiar as leis da física ainda.
Onde andará essa musa que ficou distante,
Que me causava tanto glamour brilhante,
Indescritível, a eternizar aqueles momentos,
Que nem o tempo consegue apagar.
-Ramão Aguilar-
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